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Em tributo à memória do diretor baiano Olney São Paulo, o cineasta Henrique Dantas realizou uma sonorização ao curta-metragem "Crime de Rua" (1955), que foi apresentado no dia 14 de julho de 2012, às 20h30, na sala 01 do Cine Glauber Rocha. A obra, que esteve desaparecida há 45 anos, voltou à telona acompanhada dos arranjos ao vivo de Edbrass, Jr. Costa, Bruno Rohde e Cristiano Figueiró, músicos convidados pelo cineasta.



O diretor homenageado nasceu em Riachão do Jacuípe. Importante nome do Cinema Novo, movimento cinematográfico da década de 50/60, Olney é conhecido por filmes como "O Grito da Terra" (1964) e "Manhã Cizenta" (1968). Durante sua vida, foi preso e censurado durante o regime militar, em sua época de chumbo. O cineasta morreu em 1978, aos 41 anos, vítima de câncer. "Crime de Rua" é um de seus curta-metragens produzidos antes da sua fase do Cinema Novo.



O trabalho do cineasta, reconhecido por Glauber Rocha e Nelson Pereira do Santos, também é apreciado pelo cineasta Henrique Dantas, realizador do projeto. Dantas é revelação no cenário baiano de cinema ao estrear, em 2010, o documentário "Filhos de João", mostrando o trajeto da famosa banda brasileira "Novos Baianos" (que foi exibido em Mostra Cinema Baiano, no Festival). Sua admiração pelo antigo diretor o levou a produzir o seu curta-metragem mais recente "Ser Tão Cinzento", baseado no filme de 1968 de Olney. A obra concorre em Mostra Competitiva, que prestigia o melhor curta-metragem da edição.



A proposta do projeto é homenagear o diretor e a história do cinema baiano, em uma viagem musical ao tempo do cinema mudo, quando a trilha era executada ao vivo na sala de projeção. Só que, desta vez, torna-se válido a partir dos novos meios de produção em música.

Em 2012 a nossa homenagem foi a Olney São Paulo
com curta-metragem e música

​Henrique Dantas exibiu o curta-metragem Crime de Rua, de 1955,  após 45 anos desaparecido​
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