Uma das atrações da Mostra Indicados EFA 2011 é a comovente história do personagem Berik, criada pelo neo-zelandês Daniel Joseph Borgman. O curta-metragem Berik foi vencedor do grande prêmio do Festival de Cannes na Semana da CrÃtica, além de seu mérito pela indicação ao prêmio da Academia Europeia de Cinema.
​
A obra é um drama sobre amizade e compreensão. Ambientada em Semey, Cazaquistão, o protagonista é cego, com 33 anos e deformado devido a um envenenamento radioativo. Ele passa os dias de sua existência em casa, solitário, sob os cuidados de seu irmão que trabalha durante o dia. Isso até Adil, o menino menos popular do bairro, chegar até a frente da casa de Berik em busca de sua bola perdida.
​
Após estudar Ciências FÃlmicas na Universidade de Otago, Nova Zelândia, Joseph Borgman engrenou a sua carreira em Copenhague, Dinamarca, trabalhando como artista de efeitos visuais. Desde seu primeiro curta-metragem, Os Homens e os Albatrozes (2007), seus filmes já foram premiados ou indicados por célebres cerimônias, a exemplo do Festival de Cannes.
​
Segundo o diretor, o filme foi realizado de uma maneira bem informal. "Tudo que acontecia foi significativo para o processo de descobrimento", discorre o artista. O curta-metragem levou seis meses para ser realizado, dentro de um baixo orçamento. Em relação ao cinema europeu, Borgman acredita que é diverso e independente. "Acho isso ótimo! E acredito que uma uma maior proximidade dos profissionais cinematográficos na Europa seria algo muito bom", comenta.

Filme traz uma história de amizade e compreensão
Curta dinamarquês na Mostra Indicados EFA